Você já sentiu uma dor na lombar que desce pela perna, como se viajasse pelo corpo sem pedir licença? Às vezes queima, às vezes parece um choque. Em certos momentos, fica quase impossível encontrar uma posição que alivie. Sentar, deitar, caminhar — nada parece ajudar. E o mais frustrante: você sente a dor, mas não encontra de onde ela vem. Como se ela estivesse escondida.
Nessa busca por respostas, surgem as dúvidas:
O que é essa dor? Isso tem solução? Como cuidar?
Saiba que você não está sozinho. Essa dor, que pode afetar até 60% da população brasileira (segundo o Hospital Albert Einstein), está relacionada ao nervo ciático — um dos maiores nervos do corpo humano.
O que é o nervo ciático e por que ele dói?
O nervo ciático começa no final da coluna e percorre todo o caminho até os pés. Ele é responsável por movimentar articulações importantes como as do quadril, joelhos, tornozelos e também pelos músculos das pernas.
Mas em alguns casos, esse nervo pode ser comprimido entre as vértebras da coluna, gerando dor, desconforto e até limitação dos movimentos. E essa compressão pode acontecer por vários motivos: má postura, longas horas sentado ou em pé, envelhecimento natural da coluna, ou ainda por condições como hérnias de disco.
Existe tratamento, e está a seu alcance
Felizmente, existem várias abordagens para tratar as dores no nervo ciático. Alguns têm mostrado ótimos resultados, deixando os pacientes “pulando de alegria”. Entre elas estão:
- Acupuntura
- Massagem terapêutica
- Shiatsu
- Liberação miofascial
- Alongamentos guiados
“A massagem terapêutica é eficaz na redução da dor e da tensão muscular, melhorando a circulação e promovendo o alívio de quadros como a ciática.” Segundo — National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH). Além da massagem, as outras abordagens citadas atuam com o propósito da liberação muscular e no aumentando a mobilidade, o que ajuda a descomprimir o nervo e aliviar a dor desde a lombar até os pés.
Por que é urgente tratar?
O que começa como um incômodo ou fisgada pode, com o tempo, comprometer as atividades do dia a dia. A pessoa pode ter dificuldades até mesmo para realizar tarefas simples como levantar-se ou deitar. Essa limitação pode gerar outros problemas, como falta de sono, estresse e queda na produtividade — especialmente se estiver associada a outras patologias, como as já citadas hérnias de disco.
Se esse for o seu caso, não ignore a dor. Procure um profissional qualificado e busque qualidade de vida. E se o caso for com algum conhecido ou familiar, ajude-o a encontrar o tratamento mais adequado. Existem muitas formas de cuidar — só é preciso dar o primeiro passo.
Lembre-se, cuidar da dor é cuidar de você por inteiro. Dar o primeiro passo já é parte da cura.
